quinta-feira, 21 de maio de 2009

Feira de Adopção de Cachorros



No dia 26 de Março pelas 14.30h, realizou-se, na escola E.B 2,3/S de Macedo de Cavaleiros, uma feira de adopção de cachorros organizada pelo Clube Natura e com a colaboração do Canil Intermunicipal da Terra Quente e da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros.
Funcionários da Câmara e do Canil, juntamente com a veterinária Dra. Fátima, trouxeram um grupo de nove cachorros que fizeram as delícias dos alunos com as suas brincadeiras. Estes foram colocados dentro de uma cerca de metal à sombra e com água. Como estavam muito entusiasmados com os alunos que os acariciavam tentaram fugir várias vezes, dando algum trabalho aos funcionários que estavam sempre atentos, impedindo o sucesso da fuga.
Os portões da escola estiveram abertos para toda a Comunidade Educativa que tomou conhecimento através de convites distribuídos por toda a cidade.
Com esta actividade atingiu-se o objectivo, encontrar um melhor lar para estes cachorros, para além de que os visitantes ficaram sensibilizados para a problemática do abandono dos animais. Foram adoptados quatro cachorros; dois deles por alunas da escola, a Ana Raquel do 7ºF e a Catarina do 11ºC.


Catarina Broco nº6
Laura Lia nº14
Mara Mendes nº19
11ºC

Bandeira Verde






No dia 26 de Setembro, o Clube Natura foi resgatar as Bandeiras Verdes a Torres Vedras, como já foi referido no Jornal do primeiro período.
Para realçar este prémio, o Clube Natura organizou uma cerimónia de entrega das Bandeiras aos professores/coordenadores das actividades relacionadas com a promoção ambiental, que decorreu no dia 26 de Março pelas 12.30h no auditório da Escola Básica 2,3/S de Macedo de Cavaleiros.
No início da cerimónia projectou-se um filme, realizado pelo Clube Natura, com fotos sobre o resgate das Bandeiras.
No final do filme o Presidente, professor Paulo Dias, disse algumas palavras, agradecendo a presença de alunos e professores e felicitou os vencedores.
Seguidamente, o professor Paulo Dias e o coordenador do Clube Natura, professor Francisco Carvalho chamaram por ordem alfabética as escolas vencedoras. Para receberem o prémio, a representante de cada escola acompanhada pelos alunos, dirigiram-se ao palco e receberam a bandeira juntamente com um diploma e fizeram um pequeno discurso onde realçaram a importância deste tipo de dinâmica.
Quando chegou a vez da nossa escola alguns alunos do Clube Natura, juntamente com o professor Francisco Carvalho, foram receber a bandeira muito contentes pela valorização do seu trabalho.
A nossa bandeira não foi ainda hasteada mas, em breve a poderás ver no portão da escola.

Catarina Broco nº6
Laura Lia nº14
11ºC

segunda-feira, 18 de maio de 2009

XIV Olimpíadas do Ambiente - impressões da vencedora da categoria sénior 2009

A primeira vez que ouvi falar das Olimpíadas do Ambiente, andava no meu 8º ano de escolaridade. Na altura, foi a minha professora de ciências da natureza, Carla Freitas que me falou sobre esta iniciativa, e estou-lhe muito agradecida por tê-lo feito. Pareceu-me interessante participar neste evento, foi por isso com expectativa que me inscrevi na primeira eliminatória das OA. Era a X edição das Olimpíadas do Ambiente!
Fiquei contente e surpreendida quando soube que tinha passado à segunda fase!
Não quis acreditar quando a minha professora me disse que tinha conseguido ir à Final Nacional! Nesse ano foi em S. Pedro do Sul!
Foi uma experiência inesquecível. O convívio, a oportunidade de conhecer pessoas de todo o país, a troca de ideias, enfim todo o espírito de união por um ambiente melhor, marcou-me claramente.
A partir daí, fui participando sempre nas Olimpíadas do Ambiente!
No ano seguinte, em Santo Tirso pude mais uma vez passar um fim-de-semana diferente. Nesse ano para minha surpresa consegui ganhar uma Menção Honrosa. Ainda tenho a bicicleta que ganhei!
Na XII edição das OA também consegui ir até à Final Nacional! Albufeira foi o local escolhido! O Zoomarine acolheu-nos (muito bem!), dando-nos a oportunidade de conhecer melhor as espécies aquáticas, sensibilizando-nos para a sua importância e os riscos que hoje em dia a fauna aquática tem que enfrentar…
Este ano, mais uma vez, pude rever caras conhecidas e também travar novas amizades e conhecimentos!
O programa da XIV Olimpíadas do Ambiente foi muito bem concebido. Andar de Segway foi muito divertido! J
O convívio foi mais uma vez fantástico.
A oportunidade de visitar o museu do carro eléctrico, conhecer melhor a bela cidade do Porto, visitar o parque da Cidade e o pavilhão da Água, participar numa acção de limpeza do Rio Leça, foi sem dúvida uma experiência inesquecível!
Nunca fui para nenhuma edição da OA com o intuito de ganhar! Para mim, passar um fim-de-semana diferente sempre foi considerado como o prémio. Não estava de qualquer forma preparada para receber a notícia de que era a ‘Grande Vencedora’ da categoria Sénior!
Cabe-me aqui agradecer a toda a comissão organizadora pelo trabalho irrepreensível que tem feito ao longo destes anos e pela paciência com que os monitores nos aturam!
Participar nas Olimpíadas do Ambiente é sem dúvida uma experiência única e inesquecível!
Faço aqui o apelo a todos os alunos do 3º ciclo e ensino secundário para que participem nestas iniciativas!
O espírito de união pelas causas ambientais é cada vez mais necessário num período em que a humanidade enfrenta problemas (in)controláveis de poluição do ar, solo e água!
Cabe à nossa geração inverter a situação de calamidade ambiental, que cada vez mais parece incontornável!
A biodiversidade do nosso Mundo habitável é cada vez menor devido às acções que o Homem toma à luz da ignorância e da ganância!
Temos de agir AGORA!
Pensar GLOBAL, agir LOCAL. Não é preciso ser um génio para lutar por um ambiente melhor. Tudo se resume a três ou quatro palavras: Reduzir, reutilizar, reciclar e recuperar!
A educação das sociedades para esta política é essencial para a sobrevivência do nosso Planeta enquanto fonte de vida.
O consumismo exacerbado é algo inquietante nas sociedades modernas! Mas o preocupante é que este facto está prestes a estender-se às sociedades emergentes, como a China e Índia!
Temos assim, que repensar os nossos hábitos diários.
A Água que é um bem essencial à vida e que se pensava inesgotável, está a tornar-se num bem cada vez mais escasso. Escasso no sentido de estar cada vez mais poluída, com contaminantes perigosos provenientes de fábricas, efluentes e agricultura.
Participar nas Olimpíadas do Ambiente é muito mais do que fazer uma prova! É uma maneira de ajudar o Ambiente, de ampliar os conhecimentos sobre este tema e tentar consciencializar todos os que nos rodeiam para as problemáticas que lhe estão associadas!
Participar nas Olimpíadas do Ambiente é ser um cidadão proactivo que quer recuperar o ESPLENDOR DE VIDA e equilíbrio do nosso Planeta Azul!


Joana Fragoso

Metade da electricidade veio de fontes renováveis

Portugal está em quinto lugar entre os maiores produtores de energia "verde" da Europa

Quase metade (48%) da electricidade consumida em Portugal está a ser produzida a partir de fontes renováveis , bem acima da meta de 39% definida por Bruxelas. Hoje, é o quinto país da União Europeia em termos de "energia verde".
As contas foram feitas por Sá da Costa, presidente da Associação das Energias Renováveis e responsável pelo Centro Ibérico de Energias Renováveis (ler caixa em baixo), com base nos dados até 13 de Maio da REN, que recebe na sua rede toda a electricidade produzida no país. "Estávamos na casa dos 48%" de energia com base em renováveis, seguindo a metodologia de cálculo europeia, que corrige anos mais secos do que o habitual, como este, disse.
A metade de electricidade consumida no país e que tem origem "verde" vem de três fontes: 30,5% dos rios, captada em grandes barragens ou em mini-hídricas; 13,4% da eólica, a energia do vento; e 4% da biomassa e resíduos urbanos, agora com um peso mais baixo do que no passado.
Em muito menor escala, surge a energia fotovoltaica, produzida a partir do sol. Apesar da recente entrada em funcionamento de mais um grande parque de painéis solares no Alentejo, continua a ter um peso muito diminuto, de 0,2%, na produção de electricidade "verde", em Portugal.
Nos próximos meses, contudo, é de esperar que seja produzida menos energia a partir de fontes renováveis. Como chove menos no Verão, as barragens esvaziam-se e originam menos energia. E também há menos vento, explicou Sá da Costa, para quem a descida de produção esperada não é grave. "É completamente diferente baixar de um nível de 48%, como temos agora, do que de, por exemplo 30%", disse. A maioria dos países europeus tem uma produção renovável inferior à portuguesa, incluindo Espanha.
Apesar da descida sazonal de Verão, o responsável está convencido que Portugal conseguirá ir aumentando o peso das renováveis na electricidade consumida no país. Para isso, ajudarão as dez novas barragens grandes que a EDP se prepara para construir, mais as oito cuja capacidade será reforçada. "O grande significado nem é tanto a energia que vão produzir, mas o facto de serem um sítio onde se pode armazenar energia", por exemplo, eólica.
Quando um parque eólico produz electricidade a partir do vento, ou é consumida de imediato ou é simplesmente desperdiçada. Isso significa que tanto pode haver alturas em que se produz demasiada energia para o consumo do momento como, logo a seguir, pode haver procura mas os parques eólicos não terem vento para produzir. Como as barragens têm tecnologia para armazenar electricidade, ajudam a aumentar a fiabilidade do sistema energético.
Mas mesmo sem as novas barragens, Portugal é o quinto país europeu que mais electricidade "verde" produz, atrás de Suécia, Áustria, Finlândia e Letónia.
Neste momento, Portugal é auto-suficiente, em termos de electricidade. No total, o país já produz energia eléctrica suficiente para satisfazer a procura.
ALEXANDRA FIGUEIRA
In JN de 18/05/09

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Dia das Ciências Experimentais

A Área Disciplinar de Biologia e Geologia escolheu o dia 27 de Março para mais uma vez "abrir os laboratórios" e dar a conhecer à comunidade escolar uma amostra das inúmeras actividades que os nossos alunos vão realizando ao longo do ano nas aulas leccionadas pelos docentes desta área disciplinar.

A adesão da comunidade escolar às várias actividades superou todas as expectativas. A organização das visitas aos vários espaços onde decorreram as diversas actividades, contou este ano com a participação de grupos de alunos-guia que encaminharam de forma ordeira os visitantes para os diferentes espaços. De salientar o interesse e a satisfação demonstrada pelos visitantes, nomeadamente professores, educadoras e alunos das várias faixas etárias. Os alunos que participaram nas actividades revelaram muito empenho, o que também contribuiu para o êxito da iniciativa. Decorreram também para além das actividades experimentais nos “laboratórios abertos”, exposições dos materiais elaborados pelos alunos das várias disciplinas da Área disciplinar de Biologia e Geologia, bem como palestras no auditório a cargo dos alunos do 12º B. No auditório foi feita, no final da manhã, a cerimónia oficial da entrega das bandeiras verdes ganhas pelas diferentes escolas do Agrupamento como reconhecimento pelo trabalho realizado relativamente à preservação do ambiente . Esta cerimónia contou com a presença do Presidente do Agrupamento, professor Paulo Dias, responsável pelo Clube Natura, professor Francisco Carvalho e professores, educadores e alunos envolvidos, bem como assistentes. Em simultâneo decorreu a feira de adopção de cães, iniciativa de grande sucesso. Toda a comunidade educativa foi muito receptiva às diversas actividades





Clube Natura

sexta-feira, 20 de março de 2009

XIV Olimpíadas do Ambiente

Decorreram na nossa Escola as XIV Olimpíadas do Ambiente, 1ª e 2ª eliminatórias, com uma participação significativa dos nossos alunos. A modalidade por nós seleccionada para este ano foi “Ambiente à Prova” e consistiu numa prova com questões de escolha múltipla sobre ambiente, e outras onde os participantes se podiam posicionar relativamente a temas actuais relacionadas com o ambiente. Tal como em anos anteriores os resultados foram muito bons e esperamos, como habitualmente, ter dos 11 alunos apurados na 2ª eliminatória, alguns finalistas. A final nacional decorrerá nos dias 1, 2 e 3 de Maio na Área Metropolitana do Porto.

Até lá!

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Ponto electrão

A Escola EB 2,3/S de Macedo de Cavaleiros, está a participar no projecto escola electrão promovido pela empresa Amb3e, com o apoio do Ministério da Educação, que pretende sensibilizar a comunidade escolar no esforço global de reciclagem e valorização dos equipamentos eléctricos e electrónicos em fim de vida. No âmbito desta iniciativa, será colocado nesta escola um ponto electrão entre os dias 17 e 23 de Abril, onde todos os elementos da comunidade educativa podem depositar estes equipamentos em fim de vida que possuam em suas casas.
Colabora nesta iniciativa, ajuda a reduzir o consumo de matérias primas e a preservar o ambiente.

Clube Natura

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Dez espécies de anfíbios são descobertas na Colômbia

03-02-09 da France Presse, em Washington
Dez espécies de anfíbios foram descobertas no noroeste da Colômbia, incluindo três rãs venenosas e três quase transparentes, anunciou a organização americana Conservation International (CI), nesta segunda-feira.
Essas descobertas --nove espécies de rãs e uma de salamandra- foram feitas durante uma expedição de que a Conservation International participou nas montanhas de Tacarcuna, na região de Darien, na fronteira com o Panamá, de acordo com a nota divulgada pela organização em Washington.

Três espécies de rãs quase transparentes foram descobertas;
A Colômbia tem uma das mais diversas comunidades de anfíbios.

A Colômbia possui uma das mais diversas comunidades de anfíbios do mundo, com 754 espécies diferentes.
Os cientistas consideram que os anfíbios são importantes indicadores da saúde de um ecossistema, porque sua pele permeável os expõe aos elementos externos.
Nesse sentido, esses animais também servem de alerta para a degradação do meio ambiente, afirmam os pesquisadores, acrescentando que quase um terço de sua população total no planeta corre risco de extinção.

In www.folha.com.br

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Como contribuir para uma reciclagem mais eficiente?

Mais de metade do lixo que produzimos todos os dias pode ser reciclado. Veja o que pode separar em casa e onde depositar os resíduos que não devem ser deitados no lixo indiferenciado.

Porque se devem separar os resíduos recicláveis?

Reciclar materiais permite reutilizá-los como matéria-prima no fabrico de novos produtos, diminuindo o uso de recursos naturais (muitos dos quais não renováveis). Além disso, fabricar novos produtos a partir de materiais usados consome menos energia do que a partir de matérias virgens.
O sector dos resíduos contribui significativamente para a emissão de gases com efeito de estufa. Já a reciclagem é o processo de tratamento de resíduos com maior potencial de redução indirecta de emissões de CO2. Num momento em que o combate às alterações climáticas surge como um dos grandes desafios ambientais, é fundamental reciclar.
A reciclagem permite diminuir a quantidade de resíduos que tem como destino final os aterros sanitários, prolongando a vida útil destes últimos e evitando a construção de novos.
Os cidadãos devem participar activamente na correcta separação dos resíduos para posterior reciclagem. Este procedimento não se deve limitar às embalagens, mas incluir todos os resíduos passíveis de ser reciclados, como os óleos usados, electrodomésticos, pilhas, automóveis, etc.

O meu contributo é importante?

Para controlar os milhões de toneladas de resíduos originados todos os anos na Europa, foi criada legislação que impõe metas mínimas para a reciclagem de certos materiais, como o papel, vidro, plástico, metal, equipamento eléctrico e electrónico, pilhas e acumuladores, veículos em fim de vida, óleos usados, etc.
Em 2005 deveríamos ter reciclado, no mínimo, 25% dos resíduos que produzimos diariamente. Mas, os valores atingidos ficaram longe da meta. A recolha selectiva perfez apenas 9% dos resíduos produzidos, dos quais nem todos foram encaminhados para a reciclagem (devido aos refugos na operação de triagem).
Quanto aos resíduos de embalagem, há novas metas a atingir até 2011: 22,5% para o plástico, 50% para o metal, 60% para o vidro, papel e cartão, e 15% para a madeira. A sua contribuição é, por isso, muito importante. Não se esqueça de que a separação de resíduos para reciclar não está limitada aos ecopontos. Nos ecocentros também pode entregar outros materiais, como óleos usados, electrodomésticos velhos, madeira, etc.

Como separar as embalagens usadas?

Separar em casa as embalagens usadas (metal, plástico, papel, cartão e vidro) é o primeiro passo para a sua reciclagem. Deve ter em conta algumas regras básicas:

se o seu município já faz a recolha selectiva dos resíduos orgânicos (restos de comida, por exemplo) com vista à compostagem, separe-os, então, das restantes embalagens que ainda não podem ser recicladas;
retire tampas e rolhas, pois, na maioria dos casos, são feitas de materiais diferentes da embalagem que vedam;
escorra o conteúdo das embalagens e, para evitar maus cheiros, passe-as por água (frascos ou garrafas de iogurte, por exemplo);
para poupar espaço, em casa e mesmo no ecoponto, espalme as embalagens (caixas, embalagens de cartão para alimentos como o leite ou sumos, garrafas e garrafões de plástico) sempre que possível;
embora práticos, os contentores específicos para separar os resíduos em casa não são imprescindíveis. Os sacos de plástico usados servem perfeitamente. Depois de os utilizar, deposite-os no contentor amarelo do ecoponto;
para colocar os resíduos domésticos no ecoponto, siga as indicações dadas pela autarquia.

Qual a diferença entre ecoponto e ecocentro?

O ecoponto é um conjunto de três contentores para recolha selectiva de embalagens usadas: o amarelo (para as de plástico e metal), o azul (para as de papel e cartão, jornais, revistas e papel de escrita) e o verde (para as de vidro). A este conjunto pode, ainda, estar associado um pequeno contentor vermelho para as pilhas.
O ecocento consiste num parque de grandes dimensões, que recebe embalagens usadas e outros resíduos, por exemplo, madeira, entulhos provenientes de construção e demolição, electrodomésticos, móveis, óleos minerais e vegetais, baterias de automóveis, etc. Mas, como nem todos os ecocentros estão preparados para receber os mesmos resíduos, verifique o que pode entregar no do seu concelho.

E não se esqueça: separar para reciclar não significa usar apenas o ecoponto!

O que depositar no embalão?


O que depositar ou não no papelão?


O que depositar no vidrão?

Adaptado de Deco Proteste

Clube Natura

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Aldeia de Morais é o “umbigo do Mundo”


A aldeia de Morais, no concelho de Macedo de Cavaleiros, é o umbigo do mundo! Pode parecer estranho, mas a afirmação é de relevo no mundo da geologia.
Ao que parece foi ali, precisamente ali, que há milhões de anos, se deu a colisão entre dois continentes e que depois gerou a constituição actual do planeta Terra.
Esta explicação foi transmitida ontem aos alunos da secundária de Macedo por Eurico Pereira, professor na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e autor da carta geológica do concelho.
“Num espaço de poucos quilómetros tem concentrado aquilo que normalmente só se vê em milhares de quilómetros de extensão” explica Eurico Pereira, mentor da carta geológica de Macedo de Cavaleiros, acrescentando que “tem concentrada uma cadeia orogénica com um continente, um oceano de permeio e outro continente” que corresponde “à parte inicial de um ciclo geológico” em que “o oceano fecha dando-se a colisão dos continentes”.
O maciço de Morais é assim uma das coisas mais extraordinárias da geologia global, pois é o testemunho da colisão de dois continentes, que deram depois origem ao “Gonduana”, chamado de super continente, que milhões de anos mais tarde gerou a cartografia do mundo dividido em cinco continentes, tal e qual o conhecemos hoje. Há então em Morais vestígios de um continente que entrou em ruptura e deu lugar a um oceano. Das imensas rochas que comprovam uma crosta oceânica, os diques são como que o “bilhete de identidade”. Ainda assim “encontram-se em poucos sítios” salienta Eurico Pereira, mas é possível encontrá-los no vale do Rio Azibo “na zona subjacente ao Mosteiro de Balsamão” e na chamada ponte das Barcas, em pleno Vale do Sabor, a sul de Talhas, mas que para esteve investigador “é uma zona mais inacessível”.
Morais, Sobreda, Paradinha e Balsamão formam uma crosta oceânica completa, já visitada por escolas de Paris. Aliás no Pontão de Lamas, no IP4, vê-se onde começa o maciço de Morais, com a presença de xistos “borra de vinho” ou por exemplo no campo de futebol de Macedo, onde as rochas verdes, indicativas de basalto, provam a ruptura do continente com o oceano.

Publicada em http://www.brigantia.pt/ em 14 - 03 - 2008